Indústria Farmacêutica, Doenças Negligenciadas e Gripe Suína

Estava eu em processo de pesquisa para uma matéria sobre Doença de Chagas, no início desse ano, quando me deparo com um conceito que nunca imaginei existir: o de Doenças Negligenciadas.

São doenças para as quais não existe pesquisa avançada ou medicamento adequado. Sabe por quê? Porque são em sua maioria doenças infecciosas tropicais, que só atingem a população mais pobre.

Segundo a ONG DNDI, as doenças negligenciadas como a malária, doença do sono e outras, atingem mais de 11% do total de doentes do mundo. Mas entre 1975 e 2004 apenas 21 novos medicamentos foram desenvolvidos para tratar delas, enquanto as outras doenças, que chegam a atingir os paises ricos, foram contempladas com 1535 medicamentos registrados. Doenças extremamente negligenciadas, como doença do sono, leishmaniose visceral e doença de Chagas, atingem 500 milhões de pessoas em todo mundo mas recebem apenas 5% do total de financiamentos para pesquisas em medicamentos e tratamentos.

Resumindo: os laboratórios não se interessam por doenças de países pobres. Não dá retorno. Não dá lucro. Essa é a lógica.

Na matéria que fiz para a Rádio UFMG Educativa sobre Doença de Chagas, eu falo um pouco sobre o assunto. Ouça a matéria 3 em "Alerta Brasil: 100 anos da Doença de Chagas"


E agora essa gripe suína

Enquanto isso, um bombardeio: gripe suína, gripe aviária (não sei que bicho mais vai aparecer com gripe). Parece mais história de ficção científica do que realidade.

Agora, todos passam por uma paranóia. Qualquer mudança no corpo é motivo para medo.

Segundo o documentário que vocês verão a seguir, é exatamente isso que nosso sistema quer: GERAR MEDO. Há interesse da indústria farmacêutica em criar um alarme geral para causar aumento do consumo de vacinas e remédios. Todas essas epidemias geram lucros exorbitantes. Qual não foi o aumento exponencial do lucro da Roche na Ásia quando o pânico da gripe avíaria fez com que todos comprassem o medicamento que prometia acabar com a doença?

Também segundo o doc abaixo, durante o período de medo da gripe aviária, o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, destinou mais de 1 bilhão de dólares para a compra de doses de vacinas. Toda essa bolada foi para a indústria farmacêutica, especificamente a Roche, dona da patente do medicamento Tamiflu.

O mais estranho é que o laboratório que liderou a negociação com o governo Bush e recebeu 10% de todo o lucro obtido era presidido por Donald Rumsfeld, figura que viria a ser Secretário de Defesa dos Estados Unidos na administração desse mesmo presidente.

Outra teoria que muitos começam a acreditar é que esses vírus tenham sido produzidos em laboratório e implantados na sociedade. Pessoas ou seres muito baixos se dedicaram a um tipo de atividade para disseminar morte e pânico. Tudo por causa de dinheiro. Como pode?

Se vacinas e remédios em excesso podem fazer mal, não há mesmo como saber. Há tantos interesse poderosos envolvidos que é improvável que a mídia noticie alguma coisa que vá contra grandes laboratórios.

Algumas linhas da medicina já desconfiam do poder das vacinas. Você poder ler mais sobre isso nos posts "Gripe Suína: Vacina não é solução" e "Depoimento sobre o efeito das vacinas".

Abaixo o vídeo prometido. Agradecimentos ao Luiz Gabriel Lopes.

Um comentário:

Carla Soares disse...

uma questão da biopolítica: já pensou que os governos não permitem que as pessoas morram em decorrencia do tétano, por exemplo, vacinando GRATUITAMENTE preventivamente a sua população, mas permite que qualquer indivíduo morra de fome?